Ferrovia Transnordestina. Projeto que promete transporte mais barato e maior competitividade para os produtos dos pólos industriais, minerais e de agronegócios da região Nordeste.

 A Ferrovia Nova Transnordestina (EF-232 e EF-116) é um projeto ferroviário brasileiro que visa conectar o Porto de Pecém, no Ceará, ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins, com uma extensão total de 1.753 km. Essa ferrovia, em bitola mista, tem como objetivo elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região Nordeste, proporcionando uma logística eficiente que combina uma ferrovia moderna de alto desempenho com portos de calado profundo capazes de receber navios de grande porte.

 


Aqui estão algumas características importantes da Ferrovia Nova Transnordestina:

 

- Extensão: A ferrovia percorre um total de 1.753 km, conectando o Porto de Pecém ao cerrado do Piauí.

- Bitola Mista: A bitola mista permite a união da alta capacidade da bitola larga com a ligação às outras ferrovias regionais de bitola métrica.

- Rampas: As rampas possuem inclinação de 1,0% no sentido de exportação e 1,5% no sentido de importação.

- Curvas: A ferrovia possui curvas com raio mínimo de 400 metros.

- Terminais Portuários: São dois terminais portuários, permitindo a exportação de granéis sólidos.

- Localizações Estratégicas: Os terminais estão localizados nos principais mercados consumidores e em portos aptos a operar navios "cape size" (navios de grande porte).

- Conexão com a Ferrovia Norte-Sul: Existe um projeto para conectar a Nova Transnordestina à Ferrovia Norte-Sul entre as cidades de Eliseu Martins (PI) e Estreito (MA), totalizando 400 km.

 

O custo total da obra estimado em R$ 5,42 bilhões deverá ser excedido em 25%, totalizando cerca de R$ 6,72 bilhões.

A Transnordestina é uma obra de responsabilidade da Transnordestina Logística S.A., uma subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), embora tenha recebido majoritariamente recursos públicos. Essa ferrovia desempenhará um papel estratégico no transporte de grãos, minérios, fertilizantes e combustíveis, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.

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