A PSICOLOGIA NO TRABALHO



Os efeitos da psicologia organizacional
Rubem Pereira de Almeida
O papel da psicologia nas organizações é de efetivar mudanças na relação empresa-empregado em direção a um novo ponto de vista que produza um ambiente mais saudável. Como dizia Frank e Lilian: O ambiente influencia na produtividade.
A nova concepção nessa conjuntura é de transformar o empregado-motor em um empregado-cérebro melhorando assim a sua participação nas decisões da empresa. A sinergia surge como uma força unindo profissionais para resolução de problemas. Nessa abertura cresce a compreensão do social, das relações que articulam dinâmicas na vida das pessoas. É uma necessidade de relações de produção baseadas principalmente no fluxo de informações. A teoria de Taylor pregava três itens importantes: Planejar para melhor produzir; selecionar e treinar, renovando métodos; Tornar o ambiente de trabalho familiar, ou seja, cooperativo.
O Fordismo ajudou a impulsionar essa nova era de mudanças quando desenvolveu a produção em larga escala e em série extrapolando as expectativas. A partir daí então, o crescimento econômico elevou-se até chegar a um limite, uma vez que outras potências também começaram a competir nessa corrida incansável de produção. Já não fazia mais sentido o produzir em quantidade, mas sim, por encomenda, no tempo determinado. Outra colaboração muito importante na evolução da psicologia organizacional foi a teoria de Hugo Munsterberg que propôs o uso da psicologia na indústria para o processo seletivo.
Passamos a viver um novo cenário mundial e uma nova concepção do trabalho. É a flexibilidade dando um novo rumo ao processo produtivo onde os trabalhadores também terão que ser flexíveis para poderem entrar neste novo ritmo de trabalho. Surge a terceirização, a minimização de benefícios concedidos pelo governo, os empregos de alta qualificação, a concorrência acirrada, uma maior autonomia para o trabalhador, o trabalho como fator principal de realização humana e o sub-aproveitamento das capacidades humanas. Passa a valer o parâmetro: Qualificação contínua x estabilidade.
Quando houve então a aproximação da filosofia oriental com a ocidental desenvolvemos outros pensamentos a respeito da produtividade humana. Desenvolvemos a rede de forças. Elton Mayo defendeu com muito brilho o valor das relações humanas e a motivação. O Taylorismo e Fordismo, já não tinha tanta força e a era das redes complexas de comunicação entra em ação. Aumenta o foco em saúde e qualidade de vida. As doenças modernas passam a serem tratadas e psicologia no trabalho torna-se uma grande aliada do trabalhador. A partir desse ponto busca-se mais qualificação para fugir do desemprego. Douglas McGregor conseguiu provar que a visão do comportamento determina o tipo de administração e evoluiu nesse pleito quando apresentou a teoria x e y. O estudo das motivações é um tema importante a ser desenvolvido no plano de direcionamentos de carreira.

Referências bibliográficas
Camargo, de Denise -Módulo Psicologia Organizacional (Bacharelado em Administração Pública)

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