Poema O Andaime
O andaime
Em toda edificação,
Não se pode prescindir
Da alheia cooperação.
De base através da qual
Se distribua ao serviço
Concurso e material.
É o seguro companheiro,
Que atende às obrigações,
Noite toda, dia inteiro.
Serve a todos com bondade,
É um exemplo de serviço
E um símbolo de humildade.
Escuro, banhado em lama,
Permanece em seu lugar,
Não se irrita, não reclama.
Ao rebrilhar do edifício,
Pouca gente lhe recorda
O trabalho e o benefício.
Mas rara é a lição assim
O benfeitor olvidado,
Que é fiel até ao fim.
Em suas exposições,
Apresenta aos aprendizes
Duas belas sugestões
Deveremos esperar,
Agir sem qualquer andaime
Na vida particular...
Se já fomos, para alguém,
O andaime silencioso
Que ajuda a fazer o bem.
Casimiro Cunha
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