NR-20 em poesia.
A Norma dos Combustíveis
Rubem
Almeida |
A norma dos combustíveis |
Nasceu por necessidade |
Em junho de setenta e oito |
Mudando a realidade |
Todo o líquido que queimar |
A setenta graus centígrados |
Pela NR vinte |
É um líquido combustível |
Se com vinte graus apenas |
Qualquer gás incendiar |
A NR vinte afirma |
Que inflamável ele será |
Toda norma brasileira |
Nunca nasce “cem por cento” |
Mas vai sendo melhorada |
Com os dias com o tempo |
A portaria trezentos e oito |
Surgiu em Dois mil e doze |
Trazendo algumas mudanças |
Que permanecem até hoje |
O tanque de armazenagem |
É de aço ou de concreto |
Ou de liga especial |
Com distanciamento certo |
O respirador do tanque |
Deve ser localizado |
Fora da edificação |
Três centímetros afastado |
O local de armazenagem |
Do líquido inflamável |
Na Norma de combustível |
Tem o seu lugar notável |
Deverá ser ventilado |
Com o extintor adequado |
E nas portas de acesso |
Um aviso de cuidado |
A parede, piso e teto |
Deverá ser construído |
Com a resistência a fogo |
Eliminando o perigo |
É preciso haver um plano |
De resposta a emergências |
Com ações imediatas |
No caso de ocorrências |
Recentemente em Contagem |
Houve um fato inesperado |
Um cilindro de mil quilos |
Explodiu, foi um estrago |
A área incendiada |
Corresponde e dez mil metros |
A seiscentos e cinquenta graus |
Não sobrou nada por perto |
A fumaça evoluiu |
A cem metros de altura |
Foi necessário apoio |
De dezoito viaturas |
Use a NR vinte |
Na hora de extrair |
Transferir, manipular |
Guardar ou produzir |
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